domingo, 25 de dezembro de 2016

ECHINODORUS MAJOR

Família: Alismataceae
Género: Echinodorus
Região: Américas
Localização: Norte e América do Sul
Sinónimos :Echinodorus martii var. major Micheli
Luz: Média/Alta
Temperatura: 20ºC a 27ºC
PH: 0.0 a 7.0
Substrato Fértil: Sim
CO2: Não mas recomendável
Estrutura da planta: Roseta
Tamanho: Até 60cm
Crescimento: Moderado
Emersas: Sim
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Fundo e médio plano

Descrição:

Echinodorus major tem sido geralmente nomeada E. martii há alguns anos, de acordo com Haynes & Holm-Nielsen (1994), E. major é um sinónimo de E. martii. Jozef Somogyi (2006) examinou as difíceis relações entre os nomes E. intermedius, E. martii e E. major e descobriu que E. major é o nome correto para as espécies que aqui apresentamos. Os resultados de Samuli Lehtonen (2008) corroboram esta teoria. No entanto, o nome Echinodorus martii é um sinônimo de E. subalatus, de acordo com Lehtonen.
Esta bela Echinodorus existe há muitos anos e ainda é muito popular no nosso passatempo, embora escassa nos dias de hoje na natureza. E. major é originária do leste do Brasil, onde se encontra principalmente submersa em riachos de pouca correnteza.

E. major é uma planta de roseta de médio a grande porte que alcança uma altura máxima de 60 cm, com rizoma e folhas verdes, translúcidas, submersas, de forma estreita. A lâmina da folha atinge seu ponto mais largo um pouco acima do meio. A margem ondulada e a parte inferior estreita com uma base redonda ou e entrncada são as suas características mais marcantes. O primeiro par de nervuras longitudinais ramifica fora da nervura central perto do meio da folha. A ponta da folha é obtusa. Quando cultivada em um aquário, esta planta não forma folhas flutuantes ou emersas.

E. major é uma planta de médio a grande porte que alcança uma altura máxima de 60 cm, com rizoma e folhas verdes translúcidas. A lâmina da folha atinge seu ponto mais largo um pouco acima do meio. A margem ondulada da folha e a parte inferior estreita com uma base redonda e entroncada são as suas características mais marcantes. A ponta da folha é obtusa.
Um substrato rico em nutrientes é vantajoso, bem como, intensidades de luz na ordem dos 0,4 w por litro ou acima. No entanto, se for fornecida com nutrientes suficientes do substrato, esta planta tolera condições de iluminação variadas. A fertilização promove consideravelmente o seu crescimento e pode até mesmo desencadear o desenvolvimento de longos talos verticais não ramificados com flores pequenas em pedúnculos curtos, assim como plantas adventícias em seus verticilos. A planta deve ser fertilizada regularmente com ferro e micronutrientes.
Não é necessário adicionar CO2, no entanto, com a sua injecção o seu crescimento aumenta significativamente.
A propagação das plantas adventícias sobre os talos de flores é fácil, desenvolvem-se melhor se os talos se mantiverem de baixo de agua. Convém ir retirando as folhas velhas para um crescimento saudável e ir cortando as suas raízes e voltando a plantá-la de novo.
Plantas de tons avermelhados como as Rotala macrandra contrastam bem com a E. major. Por outro lado, a sua textura única e o seu  verde claro também se adapta a layout's com plantas de tons verdes.


Foto:

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© Vera Basílio dos Santos 

Referências e fontes: aquaticplantcentral; tivamo; aquaflux

Adaptado, traduzido e actualizado por Vera Basílio dos Santos © Copyright 2016©

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

EGERIA NAJAS


Familia:Hydrocharitaceae
Género: Egeria
Região: América central e do sul
Localização: Paraguay
Luz: Média
Temperatura: 19ºC a 27ºC
PH: 6.0 a 7.2
Substrato Fértil: Sim
CO2: Não necessariamente
Estrutura da planta: Caule
Tamanho: até 80cm de altura
Crescimento: Rápido
Emersas: Não
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Fundo e médio plano

Descrição:

É uma planta de caule atraente que cresce muito, para além de ser pouco exigente. É perfeitamente adequada para aquários moderadamente iluminados e a injecção de dióxido de carbono não será necessária mas claro que ajuda no seu crescimento.

Tal como acontece com a maioria das plantas, fertilização e luz abundantes produzem um crescimento mais vigoroso e rápido. Ao contrário de muitas plantas semelhantes como sejam espécies de Eleodea, as najas vão tolerar temperaturas tropicais. Esta planta é de fácil propagação, e os brotos laterais crescem sem dificuldade.
E. najas tem um hábito de crescimento um pouco desorganizado, tornando difícil de manter em aquarios de aquascaping. É uma excelente escolha para aquários de estilo 'natural' ou onde existe a necessidade de muita vegetação para os peixes. Pode ser utilizada em alguns biotópos sul americanos, foi uma das primeiras plantas que usei, muito boa para iniciados.

Foto:

© www.aquaessentials.co.uk

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EGERIA DENSA

Família:Alismataceae
Género: Egeria
Região: América central e do sul
Localização: Brasil, Uruguai, Chile e Argentina
Luz: Baixa
Temperatura: 10ºC a 28ºC
PH: 5.0 a 7.5
Substrato Fértil: Sim
CO2: Não
Estrutura da planta: Caule
Tamanho: 20 a30cm
Crescimento: Rápido
Emersas: Não
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Fundo

Descrição:


Egeria densa, provavelmente uma das plantas mais populares, também foi conhecida como Anachris, Elodea brasileira e às vezes simplesmente Elodea. Embora esta espécie tenha sido introduzida em todos os continentes, excepto na Antárctida, a sua distribuição natural é em algumas partes do Brasil, Uruguai e Argentina. Pode ser encontrada em águas em profundas, estagnadas ou em riachos com pouca correnteza, onde está disponível em grandes quantidades. Em lagoas durante o Verão, esta espécie frequentemente desenvolverá suas características flores de três pétalas brancas.

Ela irá crescer mesmo que não esteja enterrada no substrato, flutuante de uma forma rápida se se verificarem as condições necessárias. Por causa deste factor, é utilizada não só em aquários mas também em lagos para proporcionar uma boa oxigenação da água. Esta planta dá-se melhor com água rica em cálcio e a  temperaturas mais baixas, embora tolere temperaturas mais altas durante um curto período de tempo e crescimento ser mais lento em águas mais macias. A adição de CO2 inquestionavelmente irá impulsionar a taxa de crescimento desta espécie, o que vai proporcionar a invasão pelo substrato, tornando-se se assim se pode dizer uma praga, açambarcando territórios onde não a queremos.
Para propagação cortar pelo topo da haste e replantar. A parte da inferior da haste que sobra em breve irá desenvolver rebentos laterais. Quando estão na posição flutuante, os rebentos laterais são muito mais comuns e podem ser cortados.


Foto:



© www.aquahouse.com.br

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ECHINODORUS X BARTHII

Família:Alismataceae
Género: Echinodorus
Região: América central e do sul
Localização: Brasil, Uruguai, Chile e Argentina
Luz: Forte
Temperatura: 17ºC a 27ºC
PH: 6.5 a 7.5
Substrato Fértil: Sim
CO2: Sim
Estrutura da planta: Roseta
Tamanho: 20 a 30cm
Crescimento: Moderada
Emersas: Sim
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Meio/Fundo

Descrição:



Echinodorus x barthii foi uma das primeiras plantas de vermelho híbrido a serem comercializadas. São encontradas em lojas bem abastecidas e com uma gama variada de plantas.

Esta planta avermelhada é de crescimento  fácil, tendo algumas exigências especiais, como um substrato rico em nutrientes. Embora a iluminação forte e injecção de CO2 promovam um crescimento vigoroso, iluminada moderadamente num aquário com CO2 não suficiente para as suas necessidades. A adição regular de fertilizantes irá melhorar a saúde e coloração da planta. Tal como acontece com a maioria do seu género, e. x barthii  cresce melhor em água moderadamente dura.

E. x barthii tem as folhas largas, o que faz com que requeira uma grande quantidade de espaço no layout. Ela também produz uma grande raiz, o que pode representar um problema se a pretendermos arrancar ou remover de futuro. Para manter o seu tamanho sob controle, apare as folhas maiores e mais antigas na base da planta e deite-as fora.

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ECHINODORUS URUGUAYENSIS



Família:Alismataceae
Género: Echinodorus
Região: América central e do sul
Localização: Brasil, Uruguai, Chile e Argentina
Luz: Média
Temperatura: 18ºC a 24ºC
PH: 6.1 a 7.8
Substrato Fértil: Sim
CO2: Sim
Estrutura da planta: Rosácea
Tamanho: 30 a 60cm de altura
Crescimento: Moderado
Emersas: Sim
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Fundo

Descrição:


O extremamente polimorfas uruguayensis Echinodorus (variável) é uma espécie que tem sido plantada em aquários denominada erroneamente por horemanii 'vermelho',  e e. africanus. A uma espécie nativa da América do Sul, onde podem ser encontradas crescendo em águas ácidas, e fluindo rapidamente em rios. No seu habitat natural, a E. uruguayensis geralmente não cresce emersa.

Luz moderada e um substrato rico em nutrientes são factores necessários para induzir um crescimento rápido e robusto nesta bela planta rosácea. Água ácida e injecção de CO2 também podem promover um crescimento vigoroso, bem como diminuir ligeiramente temperaturas entre 18-24ºC. A dureza da água parece ser de pouca importância para esta espécie, mas a fertilização rica em nutrientes micronutrientes, especificamente o ferro, é necessária para manter uma cor agradável. E. uruguayensis, em contraste com outras espécies maiores do género Echinodorus, não forma folhas flutuantes.
Esta planta propaga-se através de runner's  que podem ser removidos com uma lâmina de barbear e a replantação subsequente deles irão produzir plantas fortes e bonitas dentro de alguns meses.

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ERIOCAULON SP. 'MATO GROSSO'


ERIOCAULON SP. 'MATO GROSSO'

Família:Eriocaulaceae
Género: Eriocaulon
Região: Centro e sul da America
Localização: Mato-grosso, Brasil
Luz: Alta
Temperatura: 22ºC a 28ºC
PH: 5.0 a 6.5
Substrato Fértil: Sim
CO2: Sim
Estrutura da planta: Roseta
Tamanho: 10cm de altura
Crescimento: Lento
Emersas: Não
Dificuldade: Difícil
Localização no aquário: Frente e médio plano

 
Descrição:


Eriocaulon SP. 'Mato Grosso' foi coletada pela primeira vez no Estado de Mato Grosso, depois acabarm por ser importadas para o Japão através da empresa Rayon Vert. Esta espécie teve grande sucesso em todo o Japão, Taiwan, China e Singapura.

Esta planta altamente temperamental, é muito exigente e adequada apenas para aquascapres experientes. Um substrato nutritivo, ácido rico em nitratos, fosfatos e ferro é necessário para um crescimento vigoroso. Também administrar uma boa fertilização é importante, esta planta necessita de Ferro em abundância para evitar que folhas fiquem pálidas ou amarelas. O parâmetro do  pH deve ser mais baixo, na ordem dos 6,  dureza da água 4dKH/4dGH ou menos deve ser mantida. A intensidade da iluminação e níveis de CO2 devem ser altos 3wpg + e perto de 30 ppm respectivamente, é muito importante manter estas condições estabilizadas! Se esta planta não encontrar condições de crescimento favoráveis, ela vai tornar-se transparente e acaba por apodrecer em poucos dias.
Após estar bem estabelecida e cresce bem e pode ser cortada a cada um ou dois meses. Para propagar, com uma tesoura criar uma incisão no ponto onde se encontram as plantas, separá-las de seguida em duas unidades separadas e replantar.

Esta planta delicada fica bem no meio plano e em destaque em aquários pequenos que incluem fluviatilis Tonina ou espécies de Syngonanthus, normalmente criando um ponto focal.

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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

GYMNOCORONIS SPILANTHOIDES

Família:Asteraceae
Género: Gymnocoronis
Região: América do Sul
Localização:Sul da América do Sul (Brasil, Bolívia, Peru, Argentina, Paraguai and Uruguai) possivelmente no México
Luz: Baixa
Temperatura: 16ºC a 30ºC
PH: 5.5 a 8.0
Substrato Fértil: Sim
CO2: Sim
Estrutura da planta: Caule
Tamanho: 60 cm
Crescimento: Rápido
Emersas: Sim
Dificuldade: Fácil
Localização no aquário: Fundo


Descrição:


Gymnocoronis spilanthoides é das poucas especies da família Asteraceae que se torna muito grande, dai ser mais adequada para terrários e  para aquários abertos.

Mesmo sob a iluminação modesta, o crescimento é rápido. Sob forte iluminação, o crescimento é acelerado e as folhas adquirem uma tonalidade arroxeada atraente. G. spilanthoides cresce bastante para uma planta de caule, e, combinada com a sua tolerância a temperaturas mais altas, faz dela uma planta ideal para aquários de discus ( Symphysodon spp.). Não é especialmente propensa a apresentar deficiências nutricionais, mas, infelizmente, é muito apreciada por caracóis da espécie Physa spp..
Esta planta será adequada para aquários suficientemente espaçosos e de maiores dimensões.

Foto:



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